Craque marca dois e é poupado. Com vitória por 3 a 2, hermanos esperam rival das oitavas e só pegam Brasil em eventual final. Nigéria avança

Em meio à empolgação, um alerta: os dois gols de Musa para os
nigerianos deixaram claro a fragilidade da defesa argentina. Da linha de
quatro, apenas o herói Rojo faz bom Mundial, enquanto Garay, Fede e
Zabaleta dão espaços e exibem exageradas doses de insegurança. No
ataque, Lavezzi substituiu um lesionado Agüero ainda no primeiro tempo e
despontou como boa opção. Di María teve sua melhor atuação na Copa,
enquanto Higuaín, apesar da luta e maior movimentação, decepcionou mais
uma vez.

O relógio apontava pouco mais de dois minutos quando Mascherano
encontrou o espaço que tanto faltou diante do Irã. Com um lindo tapa na
bola, o volante deixou Di María em boa condição. O jogador do Real
Madrid invadiu a área e chutou forte. Enyeama fez boa defesa, mas a bola
tocou na trave e sobrou à feição logo para Lionel Messi. Não havia o
que fazer. O craque encheu o pé e fez o Beira-Rio explodir. Não demorou
muito, porém, para que os argentinos tomassem um banho de realidade: a
euforia com o ataque é proporcional à preocupação com a defesa.
Já aos três minutos, os nigerianos aproveitaram a lentidão de Gago no
meio-de-campo para puxar um contra-ataque. Como tinha acontecido contra a
Bósnia e o Irã, Zabaleta deu espaços às suas costas, onde Musa recebeu,
limpou para direita e acertou bonito chute. Romero chegou na bola, mas
não conseguiu impedir o gol. Começo de jogo avassalador. A Argentina,
por sua vez, era senhora da partida e administrava melhor a posse de
bola do que nas rodadas anteriores.

Em Salvador, a Bósnia abriu vantagem sobre o Irã, e o empate era ótimo
para os dois em Porto Alegre: a Argentina era líder, e a Nigéria já
tinha a vaga nas oitavas quase garantida. A partida passou a ficar
monótona, mas Messi e Di María não queriam que fosse assim. Primeiro,
Angelito chutou de fora para boa defesa de Enyeama. Pouco depois, foi o
camisa 10 que cobrou falta no ângulo e parou no goleiro. Aos 46, porém,
não teve perdão. Messi arrancou, driblou dois e foi derrubado. Nova
oportunidade, chute colocado no ângulo e festa: 2 a 1 no Beira-Rio. Na
Copa, 4 a 4 entre Messi e Neymar.
Fonte: www.globoesporte.globo.com
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