Mais um jogo das oitavas de final com muito equilíbrio, da minha parte bem esperado. Logicamente pelo histórico, os argentinos eram os favoritos. Mas tiveram um osso duro de roer. Os suíços fizeram bela campanha na eliminatória e confirmaram na fase de grupos que hoje têm uma seleção que merece ser respeitada.
A Argentina tinha mais posse da bola, tinha mais iniciativa e – para
ser justo – tinha mais chances. Por outro lado, Shaqiri e companhia
mostraram muito perigo e poderiam ter surpreendido “los hermanos” se
tivessem um pouco mais de sorte. Vimos um bom futebol, vimos uma vitória
do time que criou muitas chances, desperdiçou as mesmas e não foi
castigado – algo que normalmente acontece. Quem não faz, toma.
Também nem sempre o melhor jogador da partida decide o jogo como
aconteceu nesta terça-feira. Di María, o nome do jogo, incansável meia
que deu tanto trabalho para a defesa suíça. Foram 12 finalizações, mais
de 13 km percorridos, um gol bonito e decisivo no finalzinho de 120
minutos espetaculares em São Paulo.
Gosto quando vejo que está sendo premiado aquele que mais se esforçou
e que mais mostrou aos torcedores. Messi fez a bonita jogada, driblou o
marcador e deu o passe açucarado (sem ser fominha) para deixar o craque
(Di María) se consagrar com um lindo chute de primeira. Os suíços
merecem aplausos pela bela partida, mesmo com a ducha fria no final.
Ainda tiveram forças para buscar o empate e quase conseguiram com a
cabeçada na trave.
A Argentina teve a sorte, ainda que merecida. Será que o destino está
preparando uma grande final no Maracanã entre Brasil e Argentina? Sei
que ainda é cedo para pensar nisso, mas sou otimista sempre.
Fonte: globoesporte.com
Fonte: globoesporte.com
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